Eu só quero é viver, esquecer os problemas, ou boa parte deles. sorrir sem ter motivo, estar perto de quem eu amo, errar, acertar, aprender, criar, me divertir. sonhar, realizar, desejar, cuidar, ter carinho, dar carinho, se doar. ter amigos de verdade, falar bobeira, ouvir a mesma música sem parar, rir lembrando o passado e não chorar pelo que passou. quero não ter medo, quero ser livre. viver feliz, curtir as pequenas coisas da vida. lamentar pelo que realmente importa ou nem lamentar, já não se pode mudar tudo. vou apenas seguir meu destino de cabeça erguida, de peito aberto. sendo eu mesma sem me importar com que os outros pensam, sem me importar com o que os outros falam. afinal, os outros, são só os outros ...*

segunda-feira, 14 de março de 2011


Disseram que ter um filho é abrir mão da bagunça, 
que ia ser difícil, que encarar uma sociedade hipócrita por ser mãe tão jovem
ia me pedir forças infinitas, falaram das dores do parto,das noites mal dormidas 
e da juventude perdida, mas nunca me contaram que o difícil mesmo era 
ter que ir para vida, tentar ganhar o mundo e não poder ficar 
com esse pedacinho de mim 24hrs por dia,
que cada chute que eu ganhava valia mais que uma balada,
beijos sem emoções e bebidas que no dia seguinte não são boas recordações,
não me contaram que esse cheirinho de bebê impregna na alma e que ficar sem ela,
nem que seja só para comprar alguma coisa pra comer, 
fosse doer mais que a propria fome, e hoje não sei qual vida depende de quem,
se a dela por ser tão indefesa e inofensiva 
ou se a minha por amá-lo incondicionalmente.



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